Centenas de docentes e educadores estão concentrados esta tarde no Rossio, em Lisboa, para participar na manifestação que assinala o Dia Mundial dos Professores e que servirá também para recordar algumas reivindicações da classe.

Num discurso que pretende assinalar a data, o secretário-geral da FENPROF avançou que os professores se vão concentrar, no próximo dia 17 de outubro, junto ao Ministério da Educação. De acordo com Mário Nogueira, a concentração tem como objetivo reclamar das desigualdades nos apoios a professores deslocados.

Acontece quatro dias antes de começarem as negociações para a revisão do Estatuto da Carreira Docente, marcadas para dia 21 do mesmo mês.

O desfile na capital terá reunido cerca de mil professores de todo o país.

"Professores em Luta" marcham pela cidade de Lisboa

Muitos dos presentes envergam t-shirts pretas dizendo "Professores em Luta" e cartazes verdes pedindo a "valorização" da profissão através de uma "carreira atrativa", "horários adequados", "concursos por graduação" e "apoios para todos".

Uma redução da idade da reforma, que os professores resumem em "aposentação justa", e uma gestão democrática das escolas são outras das reivindicações que voltaram a mobilizar milhares de doentes no Dia Mundial do Professor.

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof), estrutura sindical afeta à CGTP e que promoveu a iniciativa, pretende que este dia seja de celebração, mas também de recordar as posições e propostas dos docentes para os processos negociais que se preveem, nomeadamente o debate e votação do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

O secretário-geral da FENPROF diz que o Orçamento do Estado vai medir a importância que o Governo dá à Educação. Mário Nogueira lembrou que a recuperação do tempo de serviço dos docentes não resolve todos os problemas.

Falta cerca de uma semana da apresentação da proposta de lei do governo para o OE2025.

Lusa

[Em atualização]